Imprensa

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13 de outubro de 2021

5 procedimentos “eletivos” que seus pacientes não devem adiar devido ao COVID

5 procedimentos “eletivos” que seus pacientes não devem adiar devido ao COVID

Uma interessante publicação, no site MDLinx, enfatiza a necessidade de se evitar a postergação do tratamento do câncer de próstata durante a pandemia, bem com outros tipos de neoplasias malignas (como melanoma, mama e pâncreas) e da estenose de válvula aórtica, doenças que podem ter seu quadro agravado por serem consideradas “tempo-sensíveis”.

O site destaca que felizmente, a prostatectomia radical (PR) é um procedimento seguro, frequentemente realizado sob anestesia geral. Geralmente, é necessária apenas uma internação hospitalar de 23 horas após a cirurgia. Complicações pós-operatórias são incomuns. As seguintes intervenções não devem ser adiadas, dependendo da fase da recuperação:

  • PR para câncer de próstata de risco intermediário ou alto, especialmente para pacientes com mais de 6 meses após o diagnóstico.
  • PR para aqueles que precisam de biópsia estratificada por grupo de risco com base em PSA> 10, estágio clínico >T2b ou achados adversos de ressonância magnética.
  • Biópsia da próstata para aqueles que estão sendo considerados para vigilância ativa, mas exibindo uma maior probabilidade de abrigar doença de alto risco (PSA alto, estágio clínico alto, ressonância magnética adversa).
  • Biópsia da próstata para pessoas com mais de 6 a 12 meses de atraso.

“Temos visto, na prática clínica, um aumento no diagnóstico de tumores localmente avançados e até de doença avançada, que poderiam ter sido diagnosticadas e tratadas há alguns meses atrás, porém em virtude da pandemia, os pacientes – temerários, com razão – acabaram postergando os cuidados com sua saúde prostática”, comenta do Dr. Luís Felipe Piovesan.

Assim, apesar de concordarmos com as medidas de proteção individual, como o uso de máscara e higienização das mãos, bem como evitar contatos sociais desnecessários com a presença de grande número de pessoas, não podemos deixar que isso dificulte ou impeça os cuidados com a saúde em outras áreas das vidas de nossos pacientes.