Por: Dr. Waltamir Horn Hülse
Publicado em 19/01/2023 - Atualizado 30/08/2023
Saber o que causa a incontinência urinária é fundamental para determinar as melhores formas de tratamento, uma vez que esse problema gera bastante desconforto social.
A incontinência urinária é uma doença caracterizada pela perda involuntária da urina, indicando um possível problema relacionado ao funcionamento do trato urinário. É uma condição que afeta, em sua maioria, a população feminina, por causa das falhas naturais presentes no assoalho pélvico.
Além disso, esse problema é considerado, erroneamente, um problema de envelhecimento. É importante ter em mente que o envelhecimento é um dos fatores que contribui para o problema, já que idosos costumam perder o controle da urina com mais facilidade. Contudo, o Ministério da Saúde alerta que mulheres mais jovens também podem apresentar esse problema.
Existem três tipos de incontinência, sendo elas:
Independente do tipo, a incontinência urinária é capaz de causar diversos problemas de convívio social, como desconforto, prejuízo profissional e psíquico. Portanto, além dos efeitos físicos que a doença causa, o psicológico dos pacientes também fica afetado.
Homens e mulheres que sofrem com a incontinência urinária precisam buscar um profissional para um diagnóstico preciso. Contudo, para que isso seja possível, é importante analisar o quadro do paciente, assim como identificar o que causa a incontinência urinária.
No geral, as causas mais comuns da incontinência urinárias são:
Ou seja, as causas podem ser genéticas, hormonais, associadas ao envelhecimento, além de ligadas a fatores comportamentais, como o tabagismo. Doenças como a bexiga hiperativa, também podem ser a causa da incontinência urinária.
De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o tratamento para incontinência urinária irá depender de como a vida pessoal do paciente está sendo afetada, assim como o quanto.
É válido lembrar que esse problema prejudica diversos aspectos da vida de uma pessoa, seja social, amoroso e até mesmo psicológico. Portanto, o tratamento só deve ser indicado após análise do quanto o indivíduo está sendo prejudicado com a micção frequente.
Por ser uma doença quase sempre relacionada à fraqueza das estruturas musculares, um dos tratamentos consiste na fisioterapia do assoalho pélvico. Entretanto, existem outras formas de tratamentos, como os medicamentosos e, em alguns casos, a cirurgia.
Na fisioterapia, o principal objetivo é fortalecer os músculos responsáveis por reter a urina, melhorando a função do assoalho pélvico, por meio de alguns exercícios específicos, como agachamentos.
Já o tratamento medicamentoso, ou farmacológico, consiste em um grupo de medicamentos cujo objetivo é controlar a incontinência urinária ao relaxar o músculo da parede da bexiga. Esses remédios atuam no bloqueio dos sinais nervosos involuntários, que fazem com que a parede da bexiga não se contraia.
No tratamento cirúrgico, também chamada de Sling, só é indicada para os casos de incontinência urinária de esforço e só após a tentativa do tratamento conservador. Ele é um tratamento minimamente invasivo que consiste na introdução, por via vaginal, de uma fita de polipropileno, cujo objetivo é aumentar a resistência da uretra, reduzindo a perda de urina.
Agora que você sabe o que causa a incontinência urinária, é importante ficar atento e buscar um urologista no momento em que sentir algum dos sintomas. Se você chegou até aqui e está procurando um urologista para tratar a incontinência urinária, te convidamos a conhecer a Uromed.
Somos uma clínica de Aparelho Gênito-Urinário, localizada em Florianópolis, referência estadual em Urologia. Em caso de dúvidas, entrar em contato com a nossa equipe, teremos prazer em atendê-los, se preferir agende uma consulta e faça uma avaliação.
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Material escrito por: Dr. Waltamir Horn Hülse
- Urologista - CRM 4265 RQE 1147
Diretor Técnico na Uromed, o Dr. Waltamir Horn Hülse é formado em medicina pela UFSC e especialista em urologia pelo Hospital Governador Celso Ramos. É membro da Sociedade Brasileira de Urologia, da Associação Brasileira do Assoalho Pélvico e da International Continence Society Seus principais interesses são a uroginecologia e urologia feminina.