Por: Dr. Ricardo Kupka da Silva - Urologista - CRM/SC 12492 RQE 10675
Publicado em 20/03/2017
O corpo humano é formado por células e os tumores renais se caracterizam pela produção desordenada delas nessa região do organismo. Esses tumores podem ser definidos entre benignos e malignos, sendo conhecidos como nódulos, câncer ou neoplasias.
As pessoas costumam se sentir aliviadas quando descobrem que o tumor encontrado em seu organismo é benigno. De fato, eles são menos agressivos e, na maioria dos casos, não merecem preocupação.
Em geral, tanto os tumores renais benignos quanto os malignos são assintomáticos no estágio inicial, sendo diagnosticados em virtude de exames realizados por outros motivos. Nos casos descobertos devido à presença de sintomas, existe uma grande chance da doença estar em um estágio mais avançado.
Confira abaixo alguns dos sintomas e sinais de alerta que a condição pode apresentar.
Existem diferentes tipos de tumores renais, cada um deles formados pelas mais variadas células presentes no nosso organismo. De todo modo, os tumores renais benignos não são capazes de provocar metástase, ou seja, não se espalham para outras regiões, mesmo com seu crescimento. Confira abaixo os principais tipos.
Costuma ser pequeno e se desenvolver lentamente. Geralmente, é identificado quando o paciente realiza exames de imagem solicitados para a definição do diagnóstico de outras doenças. O adenoma raramente se transforma em um carcinoma de células renais (tumor maligno), tipo mais comum de câncer de rim.
Apesar de ser um tumor benigno, por vezes é descoberto após um procedimento cirúrgico. Isso ocorre devido sua semelhança com casos de tumores malignos, uma vez que também apresenta um crescimento rápido.
É importante destacar que nem sempre é fácil diferenciar um tumor renal benigno de um maligno, principalmente quando se baseia apenas em exames de imagem (como ultrassonografia e tomografia ou ressonância).
Neoplasia benigna composta por diversos tipos de tecidos diferentes (tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, músculos e gordura). Assim como outros tumores renais benignos, ele costuma ser assintomático e diagnosticado de forma incidental.
Esse tipo de tumor, em sua maioria, merece um tratamento conservador, sendo necessário atenção e tratamento intervencionista quando atingem volumes exacerbados (geralmente maiores que 5 centímetros de diâmetro), o que felizmente é muito incomum.
É importante identificar a qual tumor renal os sintomas do paciente estão associados para a devida indicação de tratamento. No geral, a remoção ou a destruição do tumor são as técnicas mais utilizadas.
Muitos casos de tumores renais benignos podem ser tratados da mesma forma que os tumores malignos: com nefrectomia radical (retirada total do rim), nefrectomia parcial (remoção de parte do rim), ablação por radiofrequência ou embolização arterial.
Somente após a extração cirúrgica é possível determinar com precisão se o tumor é benigno ou maligno de maneira definitiva. Pelos exames de imagem, geralmente, não há como indicar a natureza do tumor. Exceção à regra é o angiomiolipoma, que consegue ser visto e diagnosticado por métodos de imagem como ultrassom, tomografia e/ou ressonância. Atualmente, a biópsia guiada por imagem tem se configurado em uma alternativa atrativa para a elucidação de casos específicos, sendo uma ferramenta bastante útil em alguns tumores.
É válido destacar que a causa do desenvolvimento dos tumores renais ainda não foi definida. Contudo, é possível associar seu surgimento a alguns fatores de risco. Entre eles, destacam-se o tabagismo, a hipertensão arterial e, até mesmo, a obesidade.
Portanto, a melhor forma de evitá-los é não fumar, cuidar da pressão arterial e do peso, além de seguir a dica de sempre se alimentar corretamente e praticar exercícios físicos. Esses cuidados são fundamentais para se manter saudável e longe de doenças, sejam tumores renais ou outras mais graves.
Esperamos ter esclarecido tudo sobre os tumores renais benignos! Está com alguns dos sintomas citados no texto ou está buscando um acompanhamento urológico? Convidamos você a conhecer a Uromed, somos referência em Santa Catarina em Urologia.
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Material escrito por: Dr. Ricardo Kupka da Silva
- Urologista - CRM/SC 12492 RQE 10675
Dr. Ricardo Kupka é formado em medicina pela UFSC. Especialista em urologia e cirurgia geral no Hospital Governador Celso Ramos. Realizou fellowship em Uro-Oncologia pela USP e Hospital Sírio Libanês, e o doutorado em Urologia na USP. É membro da NeuUro - Núcleo de Estudos em Onco-urologia da Uromed. Seus principais interesses são urologia oncológica e tumores urológicos. Ver Lattes