Por: Dr. Aguinel José Bastian Júnior
Publicado em 20/04/2015
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), pelo menos oito mil novos casos de câncer de bexiga surgem todos os anos. Apesar de acometer ambos os sexos, a incidência é maior entre os homens.
A seguir, você vai encontrar informações sobre como a doença se manifesta, quais são os principais sintomas e os fatores de risco. Vamos apontar também o que pode ser feito para prevenir o crescimento desordenado de células que acarretam no desenvolvimento da doença.
O câncer de bexiga pode se manifestar de três diferentes formas. A classificação varia de acordo com o tipo de célula alterada.
Ao prestar atenção nos sintomas mais comuns, é possível tratar o câncer de bexiga com bastante êxito. Dores nas costas, sensação de cansaço e fadiga, bem como perda de peso acentuada estão associados ao desenvolvimento de células cancerígenas no órgão.
Além dos sinais apresentados acima, preste atenção em três fatores ao urinar:
Caso alguma das ocorrências acima seja observada e, principalmente, se não ocorrer uma melhora durante um longo período de tempo é recomendada a procura imediata de um médico urologista.
As investigações cientificas ainda não precisaram os motivos pelos quais as células cancerígenas se desenvolvem na região da bexiga. Ainda assim, é possível associar algumas práticas ao aumento da chance de a doença se manifestar.
Tabagismo, exposição à radiação, infecções parasitárias e quadros frequentes de infecção urinária são alguns dos fatores de risco.
As recomendações para prevenir o câncer de bexiga não diferem daquelas feitas em relação às manifestações da doença em outros órgãos. A prática diária de atividade física, uma dieta equilibrada rica em fibras, vitaminas e minerais e a redução do consumo de gorduras de origem animal estão associados a um baixo risco de reproduzir células cancerígenas.
Entre os homens com mais de 40 anos, a orientação é de que seja feito um acompanhamento médico regularmente. Só assim é possível detectar os sintomas que não se manifestam por meio de estímulos externos perceptíveis.
As chances de recuperação e tratamento são consideradas bastante satisfatórias nos casos em que doença é detectada nos primeiros estágios, principalmente quando a intervenção cirúrgica ainda é possível.
Quando mais avançado o quadro, menores de um tratamento efetivo. Daí a importância de consultar o médico pelo menos uma vez ao ano ou ao apresentar os primeiros sinais de alterações no funcionamento do sistema urinário.
Vale destacar que não fumar ou parar de fumar é a medida mais importante na prevenção do câncer de bexiga.
Material escrito por: Dr. Aguinel José Bastian Júnior
- Urologista - CRM 5179 RQE 9107
Formado em medicina e mestre em ciências médicas pela UFSC, o Dr. Aguinel Bastian Júnior é doutor pela USP e desde sua especialização dedica-se ao estudo e tratamento onco-urológico. É membro da equipe do NeoUro – Núcleo de Estudos em Onco-urologia da Uromed. Ver Lattes