As principais doenças que lesam os rins de forma crônica (ao longo dos anos) são a hipertensão arterial (pressão alta), o diabetes, as glomerulopatias e as doenças císticas renais. A doença progride de forma insidiosa e o paciente pode não apresentar qualquer sintoma. História familiar de doença renal, alterações da urina, como presença de pus (piúria) ou sangramento (hematúria), e elevação da pressão arterial são sinais importantes que devem levar o paciente a procurar o médico para a realização de exames de urina e sangue (creatinina, glicose).
O tratamento da enfermidade de base pode impedir o desenvolvimento da doença crônica. O tratamento da insuficiência renal crônica é realizado com sessões de hemodiálise ou através da realização da cirurgia do transplante renal, com doador vivo ou cadáver. Em 2004 estimava-se que aproximadamente 65.000 a 70.000 pacientes eram portadores de doença renal terminal no Brasil. O ingresso médio esperado de novos pacientes é de 100 a 110 por milhão (20.000 pacientes) por ano. A taxa ideal de transplante renal é de 60 por milhão (dados da ABTO) e o Brasil está muito longe disso, fazendo menos que 15 por milhão.