O câncer de testículo é o tumor mais prevalente nos homens entre 15 a 35 anos de idade, apresentando alta possibilidade de cura nos casos iniciais. São tumores que respondem bem à quimioterapia e, alguns, à radioterapia. A incidência destes tumores é de 6 a 11 casos para cada 100 mil homens, sendo que no Brasil é de 2,2/100 mil homens.
Diagnóstico
No exame clínico se encontram nódulos ou massas no testículo, normalmente indolores à palpação, com o epidídimo homolateral normal, a não ser em casos avançados. O ultrassom escrotal tem alta sensibilidade e mostra a área nodular. A radiografia de tórax, tomografia ou ressonância de abdome devem ser realizados como métodos de imagem para estadiamento. O diagnóstico diferencial é com infecção (orquiepididimite), hidrocele, hérnia encarcerada, torção testicular e tuberculose. Da mesma forma que as mulheres realizam o autoexame da mama, os homens devem apalpar os testículos e observar possíveis alterações na região, pois quando a doença é detectada precocemente as chances de cura são muito grandes.
Tratamento
O tratamento inicial é cirúrgico: através de um pequeno corte no abdome o testículo é removido, o que não interfere na função sexual ou reprodutiva do homem, caso o outro testículo esteja normal. O paciente deve ser acompanhado para verificar a necessidade de outras terapêuticas complementares, como radioterapia ou quimioterapia.