Por: Dr. Reginaldo Pereira Oliveira - Urologista - CRM 650 RQE 5273
Publicado em 24/10/2017
A prostatite se manifesta, principalmente, em homens adultos, sendo rara em pré-adolescentes. A doença inflamatória da próstata pode se desenvolver de diferentes maneiras e apresentar diversos sintomas.
O tratamento também depende do tipo de prostatite que o paciente apresenta. O urologista é o profissional adequado para esse diagnóstico e para conduzir o tratamento.
Eventualmente, pode ser preciso fazer o exame de toque retal e outros exames complementares, como o de sangue, ultrassonografia, ressonância magnética e, caso o médico julgue necessário, biopsia.
Geralmente, está relacionada a um quadro de infecção urinária difícil de tratar. É a permanência da bactéria causadora da infecção no líquido produzido pela próstata que provoca a inflamação no órgão.
Essa bactéria pode ser tanto a chamada Escherichia Coli, responsável pela maior parte dos casos de infecção urinária, quanto as menos comuns: Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas e Serratia.
Mesmo que seja difícil de acontecer, há casos em que dois ou mais tipos de bactérias possam ser as causadoras das prostatites bacterianas crônica e aguda. Na maior parte das vezes, um micro-organismo, sozinho, provoca a inflamação.
O(s) micro-organismo(s) chega(m) ao órgão pela ascensão de bactérias localizadas mais abaixo, na uretra, ou pelo refluxo de urina infectada, que atinge os ductos prostáticos. Outra forma de a(s) bactéria(s) entrarem em contato com a próstata é pela corrente sanguínea.
Ambas são diagnosticadas com maior frequência em homens que não detêm histórico de infecção urinária e tem causas ainda desconhecidas.
Homens com prostatite não bacteriana e a prostatodinia, geralmente, sentem:
Uma preocupação masculina é se a prostatite pode causar infertilidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estudos apontam que, no caso da prostatite bacteriana crônica, não há esse risco. Por outro lado, os médicos tendem a ser cautelosos em relação a essa questão. Buscar a orientação de um especialista e conversar abertamente com ele sobre o assunto é a maneira mais recomendada de sanar essa e outras dúvidas.
Material escrito por: Dr. Reginaldo Pereira Oliveira
- Urologista - CRM 650 RQE 5273
Formado em medicina pela UFSC e especialista em urologia Hospital Estadual Souza Aguiar, o Dr. Reginaldo Oliveira é professor de urologia desde 1969. Já foi presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, secção SC. Seus principais interesses são a uroneurologia e disfunções miccionais. Ver Lattes