Uma interessante publicação, no site MDLinx, enfatiza a necessidade de se evitar a postergação do tratamento do câncer de próstata durante a pandemia, bem com outros tipos de neoplasias malignas (como melanoma, mama e pâncreas) e da estenose de válvula aórtica, doenças que podem ter seu quadro agravado por serem consideradas “tempo-sensíveis”.
O site destaca que “felizmente, a prostatectomia radical (PR) é um procedimento seguro, frequentemente realizado sob anestesia geral. Geralmente, é necessária apenas uma internação hospitalar de 23 horas após a cirurgia. Complicações pós-operatórias são incomuns. As seguintes intervenções não devem ser adiadas, dependendo da fase da recuperação:
“Temos visto, na prática clínica, um aumento no diagnóstico de tumores localmente avançados e até de doença avançada, que poderiam ter sido diagnosticadas e tratadas há alguns meses atrás, porém em virtude da pandemia, os pacientes – temerários, com razão – acabaram postergando os cuidados com sua saúde prostática”, comenta do Dr. Luís Felipe Piovesan.
Assim, apesar de concordarmos com as medidas de proteção individual, como o uso de máscara e higienização das mãos, bem como evitar contatos sociais desnecessários com a presença de grande número de pessoas, não podemos deixar que isso dificulte ou impeça os cuidados com a saúde em outras áreas das vidas de nossos pacientes.