Por: Dr. Edemir Westphal - Urologista - CRM 1818 RQE 248
Publicado em 13/08/2015
Doenças sexualmente transmissíveis (DST) são enfermidades causadas por vírus, fungos ou bactérias repassadas, principalmente, através do contato sexual sem o uso de preservativo por uma pessoa infectada. Normalmente elas se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. O contágio também pode acontecer durante o parto, quando a mãe transmite para o filho, e através do compartilhamento de seringas ou instrumentos perfurantes contaminados com sangue infectado. O diagnóstico, tratamento e prevenção dessas doenças são competência do médico Urologista. .
As DST mais comuns são a clamídia, gonorreia e sífilis. A Clamídia e a gonorreia são infecções causadas por bactérias que podem atingir os órgãos genitais masculinos e femininos. A clamídia é muito comum entre os adolescentes e adultos jovens, podendo causar graves problemas à saúde. A gonorreia pode infectar o pênis, o colo do útero, o reto (canal anal), a garganta e os olhos. Quando não tratadas, essas doenças podem causar infertilidade, dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde.
A sífilis é uma doença infecciosa causada por uma bactéria e pode se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença. Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer.
Os sintomas das DST começam a aparecer alguns dias depois do contágio, eles envolvem, de maneira geral, corrimento originado da uretra, feridas genitais, dor ao urinar ou durante a relação sexual. Algumas pessoas percebem esses sinais mas não procuram um médico com receio de receber um diagnóstico indesejado e também pela preocupação a respeito do sigilo durante o tratamento. Existem situações em que os sintomas podem passar e a pessoa acredita que não se tratava de nada grave, porém, continua com o agente causador da condição. A doença não tratada coloca a vida desse indivíduo em risco e também expõe seus parceiros sexuais.
Em alguns casos de infecção por DST o organismo não apresenta reações durante semanas, até anos. O fato de ser assintomático impede que a pessoa infectada saiba que é portadora e possível transmissora da doença, por essa razão, a única maneira de estar protegido é prevenir efetivamente as doenças sexualmente transmissíveis com a utilização de preservativo em todas relações sexuais. As consultas regulares com um médico e a realização rotineira de exames de sangue também auxiliam no diagnóstico de doenças.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST. Além desse cuidado, não compartilhar seringas e outros objetos que furam ou cortam e fazer acompanhamento durante a gravidez são as condutas mais seguras na prevenção desse tipo de doença. Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, a recomendação é procurar um médico, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado, os médicos estão preparados para auxiliarem no diagnóstico e quando preciso realizam o encaminhamento para um Urologista.
O campo de atuação dos Urologistas envolvem o tratamento para diversas doenças. Para saber mais sobre as áreas de atuação desta especialidade leia nossos artigos, mantenha-se informado e procure um médico sempre que apresentar algum sintoma ou desconfiar de alguma anormalidade com sua saúde.
Fonte: Ministério da Saúde – Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Material escrito por: Dr. Edemir Westphal
- Urologista - CRM 1818 RQE 248
Formado em medicina pela UFSC, o Dr. Edemir Westphal é especialista em urologia pelo Hospital Governador Celso Ramos e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Urologia.