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Publicado em 29/07/2018

Efeitos da testosterona baixa no organismo

Efeitos da testosterona baixa no organismo

A testosterona baixa no organismo é uma condição que pode afetar a vida do homem em vários aspectos. Assim, é muito importante se atentar aos sinais de quando o organismo está indicando uma baixa do hormônio masculino.

Qual a função da testosterona no organismo?

A testosterona é um hormônio produzido pelos testículos e glândulas supra renais e é essencial para o desenvolvimento das características masculinas. Dessa forma, sua importância no organismo pode ser percebida entre a comparação: A testosterona está  para o homem assim como o estrogênio está para a mulher.

Além de ajudar a produzir proteínas, a testosterona é essencial para o comportamento sexual do homem e ereções saudáveis. Também é capaz de afetar diversas atividades metabólicas, como a produção de células do sangue na medula óssea, metabolismo de lipídios, formação do osso, metabolismo de carboidratos, crescimento da próstata e função hepática.

Como saber se a  testosterona está baixa no organismo?

É importante esclarecer que quando os níveis de testosterona estão baixos no organismo, os órgãos alvos desse hormônio trazem respostas de transformações no corpo. A queda da testosterona se dá naturalmente pela andropausa, que acontece, geralmente, após os 40 anos.

No entanto, é possível que os níveis de testosterona caiam em homens saudáveis antes desse período. Algumas das respostas típicas dos níveis baixos de testosterona são:

Diminuição do desejo sexual

A queda da libido é o sintoma mais conhecido entre os homens com a baixa da testosterona. Isso pode vir acompanhado da diminuição, inclusive, do desejo da masturbação, que é uma prática bastante saudável e comum aos homens. Além disso, a ejaculação precoce e dificuldades de ereção também podem acontecer de forma mais corriqueira.

Redução da massa muscular

Normalmente, a testosterona auxilia o corpo na produção de proteínas que ajudam a formar a massa magra. Assim, quando a testosterona está baixa, o corpo passa a destruir o tecido muscular, ao invés de ajudá-lo nesse processo. Dessa maneira, a perda de massa muscular estará presente.

Aumento da gordura abdominal

Os homens com baixa testosterona tendem a apresentar o aumento da enzima lipoproteína lipase, que gera os lipídios, caracterizados por blocos de gordura visceral. Assim, essa gordura abdominal se forma ao redor dos órgãos e podem desenvolver sobrepeso, doenças cardíacas e diabetes.

Desequilíbrio emocional

A testosterona baixa também pode trazer desequilíbrio emocional, o que aumenta as chances de desenvolver depressão e ansiedade.

Ossos enfraquecidos

A baixa testosterona favorece a perda da proteção e resistência dos ossos, levando à dificuldades para reconstruir certas áreas do corpo. Assim, alguns problemas como diminuição da densidade óssea, fraturas e osteoporose podem se fazer mais presentes.

Redução da memória

A testosterona baixa pode afetar a memória e funções mentais, assim como o raciocínio lógico e determinadas habilidades especiais. Isso acontece pelo fato de que certas áreas cerebrais, relacionadas à memória e atenção, ficam afetadas por receberem menor quantidade de testosterona.

Questionário médico

Um questionário médico importante para verificar condições de testosterona baixa no organismo deve incluir as seguintes perguntas:

 

  • observou a diminuição do libido?
  • observou falta de energia?
  • percebeu redução da força muscular?
  • fica triste ou rabugento com facilidade?
  • as ereções estão menos vigorosas?
  • as atividades esportivas tem diminuído?
  • anda sentindo sonolência após o jantar?
  • houve piora do desempenho profissional?

 

Se você reparou mudanças na sua rotina ou identifica semelhanças com os sinais indicados procure um médico urologista/andrologista. É possível realizar tratamentos, como de reposição hormonal, ou outros procedimentos indicados para seu quadro clínico pessoal.

 

Material escrito por:
- Urologista - CRM 4117 RQE 3175

O Dr. Nívio Pascoal é formado em medicina pela UFSC, especialista em urologia e em andrologia. Coordenou o Programa de Residência Médica em Urologia do Hospital Governador Celso Ramos, onde atualmente é urologista. Seus principais interesses são a andrologia, medicina sexual e reprodução humana.