Por: Dr. Luís Felipe Piovesan
Publicado em 07/06/2020
O câncer de próstata é a segunda doença mais comum nos homens, após o tumor de pele não melanoma. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos, embora o Brasil apresenta um número elevado, com 68.220 casos da doença em 2018, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
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Para o Ministério da Saúde, as questões como o avanço da idade, o histórico familiar e alguns hábitos são fatores de risco para a doença, e a chance de mortalidade aumenta após os 50 anos.
De acordo com o INCA, a maioria dos casos ocorre a partir dos 65 anos. No entanto, é possível diagnosticar o câncer de próstata precocemente, com métodos diagnósticos, exames e procedimentos médicos que aumentam a expectativa de vida e para o tratamento da doença.
O tratamento do câncer de próstata dependerá muito do estadiamento da doença. Isso quer dizer que, dependendo dos sintomas e do grau de avanço do câncer, o tratamento pode variar. Além do estágio, o nível de PSA e a pontuação Gleason são fatores considerados no diagnóstico.
A idade do paciente, o estado de saúde, a expectativa de vida e as preferências pessoais também influenciam na escolha do tratamento. Por isso, após o diagnóstico do câncer, é preciso conversar com o médico especialista e verificar as opções.
De acordo com o estágio da doença, as alternativas terapêuticas indicadas são:
As chances de cura do câncer de próstata são maiores quando o diagnóstico é precoce. Assim, é possível iniciar o tratamento nos estágios iniciais da doença, com métodos alternativos e não tão radicais.Para isso, é preciso entrar em contato com urologista especializado. A Uromed conta com equipe especializada em urologia oncológica, a NeoUro, que oferece atendimento diferenciado para tratamento e diagnóstico do câncer de próstata, além de outros cânceres.
Material escrito por: Dr. Luís Felipe Piovesan
- Urologista - CRM 8402 RQE 4270
Formado em medicina pela UFSC, o Dr. Luís Felipe Piovesan é especialista em urologia pela Fundació Puigvert, Barcelona, e doutor em urologia pela USP. É coordenador científico do Hospital Governador Celso Ramos e foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, secção SC. Seus principais interesses são a urologia oncológica e tumores urológicos. Ver Lattes